História e pressupostos da PNL (Programação Neuro-Linguística)
"Acreditar que outra pessoa é responsável pelo seu estado emocional, é dar-lhe uma espécie de poder psíquico que ela não tem sobre você... nós realmente geramos os nossos próprios sentimentos. Ninguém mais pode fazer isso por nós. Nós respondemos e somos responsáveis. Pensar que outras pessoas são responsáveis pelos nossos sentimentos, é pensar que somos uma bola de bilhar, um universo inanimado." - John Seymour em "Introducing Neuro-linguistic Programming: The New Psychology of Personal Excellence"
História da PNL
- Criada na década de 1970 por Richard Bandler e John Grinder na Universidade da Califórnia
- Baseada na modelagem de pessoas de sucesso - procuraram perceber o que estas pessoas faziam para alcançar tais resultados
- Baseado no trabalho de Milton Erickson (psicoterapeuta e hipnoterapeuta), Virginia Satir (Terapeuta familiar) e Fritz Perls (Terapeuta Gestalt)
- Procuraram compreender como funciona o cérebro humano: Como funcionamos? Podemos escolher formas mais satisfatórias de funcionar? Que estratégias mentais têm as pessoas bem-sucedidas?
- A linguagem do cérebro é imagens, sons e sensações. Sabendo isso, podemos programa-lo como desejamos. O cérebro não distingue entre passado, presente e futuro
- A nossa experiência é o
resultado da forma como representamos o mundo. Quer obter resultados
satisfatórios (de forma consistente)? Altere a representação
interna.
O que é a representação interna? É a forma como "registamos" a realidade externa. Este "registo" depende de:
- Os nossos sentidos (visão, audição, olfato, tacto, paladar)
- Filtros que aplicamos (omissões, generalizações que fazemos, distorções que temos, as nossas crenças, os nossos valores, as nossas memórias e os nossos metaprogramas)
- Assim sendo, a nossa representação interna não corresponde, exatamente, à realidade externa. Ou seja, o nosso "mapa" não representa o território
Pressupostos da PNL
- O mapa não é o território (as pessoas respondem com base na sua experiência, não à realidade em si)
- Os eventos são neutros, as pessoas é que lhes atribuem determinado significado de acordo com o seu mapa mental
- As pessoas funcionam perfeitamente (cada um faz o melhor que pode, considerando o contexto e os recursos que possui no momento)
- Todo o comportamento tem uma intenção positiva (bem-estar, felicidade ou proteção) para o próprio
- Em vez de erro ou fracasso, veja resultados. Podemos aprender com todas as experiências
- As pessoas têm ou podem procurar aceder aos recursos que necessitam para agir efetivamente
- Se não está a obter o resultado desejado, dê flexibilidade à sua ação. Se continuar a fazer as coisas exatamente como sempre tem feito, continuará a obter exatamente os mesmos resultados
- O responsável pela comunicação é o comunicador
- A comunicação é avaliada pelo resultado que ela produz