Perfeccionismo
por Mário H. Noronha
Tópico deste conteúdo: Como o perfeccionismo contribui para o excesso de comprometimento
A quem pode interessar ler:
pessoas e profissionais
Neste quarto – e último - texto sobre o tópico deste mês (excesso de comprometimento), iremos olhar para um outro fator que pode contribuir para esse excesso; o perfeccionismo.
No essencial, o perfeccionismo pode ser descrito como o desejo de realizar todas as tarefas com um padrão inatingivelmente elevado, o que pode conduzir a que as tarefas demorem mais tempo do que o necessário, reduzindo o tempo disponível para outros compromissos e levando ao comprometimento excessivo.
Como consequência, estar excessivamente comprometido, pode significar perder novas oportunidades que se alinhem melhor com os seus objetivos pessoais ou profissionais devido à falta de tempo ou de energia.
"O esforço saudável é autocentrado: "Como posso melhorar?" O perfeccionismo é focado no outro: "O que eles vão pensar?" ― Brené Brown, The Gifts of Imperfection
Uma possível solução passa por desenvolver um sistema de apoio, ou seja, ter uma rede de amigos, familiares ou colegas com quem partilhar preocupações, que podem proporcionar perceções, ideias ou soluções que talvez não tenha considerado anteriormente. Eles também podem oferecer suporte prático para aliviar a carga de compromissos e de responsabilidades.
A pressão dos pares, da família ou da sociedade, para estar constantemente ocupado ou envolvido em diversas atividades, pode dificultar a redução dos compromissos e constituir-se num obstáculo que se torna necessário contornar ou superar.
Investir tempo e energia, na redução do excesso de comprometimento, contribui para uma melhor tomada de decisões, porque existe menos pressão e mais clareza mental, logo terá tempo de qualidade para fazer escolhas melhores e mais estratégicas, tanto na sua vida pessoal como na profissional.
No próximo mês, iniciaremos um
novo tópico mensal, sobre o qual serão produzidos 5 textos.
Nota do autor: este texto expressa uma perspetiva pessoal enquadrada dentro de alguns parâmetros, não é um artigo científico, de natureza médica, prescritiva ou vinculativa. Também é importante notar que não se pretendeu fazer uma análise exaustiva, no futuro haverá novos textos que abordarão outras formas de olhar para estes mesmos tópicos.
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