Medo do fracasso nas organizações
por Mário H. Noronha
Tópico deste conteúdo: Como o medo do fracasso nas organizações contribui para a falta de inovação
A quem pode interessar ler: profissionais e organizações
Neste quarto – e último – texto do mês atual, abordaremos o medo do fracasso nas organizações, um dos fatores que pode contribuir para a sua falta de inovação.
O medo do fracasso – em organizações - significa uma cultura que pune o fracasso, em vez de o ver como uma oportunidade de aprendizagem, o que pode desencorajar os colaboradores de assumirem os riscos necessários para a inovação.
Quer isto dizer que, o medo das repercussões, pode conduzir a uma mentalidade conservadora, que evita a experimentação, um ingrediente essencial em processos de inovação.
Consequentemente, a ausência de inovação, pode significar uma perda de oportunidades para resolver necessidades não satisfeitas, que permitem entrar em novos mercados ou criar novas categorias de produtos e serviços. Ou seja, são criados limites ao potencial de sucesso e ao impacto de uma organização junto dos seus clientes e/ou dos seus públicos-alvo.
"O medo do fracasso mata a criatividade e a inteligência. A única coisa que produz é a conformidade." - Anup Kochhar
Uma solução possível é promover a segurança psicológica, que consiste em criar um ambiente onde os colaboradores se sintam seguros para expressar as suas ideias, tendo a oportunidade de correr riscos e de expressar as suas opiniões sem medo de serem ridicularizados ou punidos.
Quaisquer mecanismos, que promovam a segurança psicológica, são fundamentais para desbloquear o potencial criativo dos colaboradores de uma organização.
Porém, há obstáculos nesta caminhada e, um deles, é o facto de muitas organizações se concentrarem - principalmente - nos resultados a curto prazo, o que pode levar a negligenciarem os projetos de inovação a longo prazo, que, naturalmente, requerem tempo para amadurecer.
Uma forma de contornar e/ou de superar este obstáculo, poderá passar por um maior equilíbrio entre os objetivos de curto prazo e os de médio ou de longo prazo, procurando garantir que a inovação faça parte da agenda estratégica, com metas e métricas claras para todos os envolvidos dentro da organização.
Adotando a solução proposta e contornando e/ou superando alguns dos obstáculos existentes (nomeadamente o que foi anteriormente referido), as organizações adquirem, igualmente, uma maior capacidade para atrair e reter talento, porque proporcionam um contexto estimulante para colaboradores criativos, com visão de futuro, que desejam trabalhar em ambientes dinâmicos e desafiantes, que são algumas das características das organizações inovadoras.
No próximo mês, iniciaremos um conjunto de artigos sob um novo tema.
Nota do autor: este texto expressa uma perspetiva pessoal enquadrada dentro de alguns parâmetros, não é um artigo científico, de natureza médica, prescritiva ou vinculativa. Também é importante notar que não se pretendeu fazer uma análise exaustiva, no futuro haverá novos textos que abordarão outras formas de olhar para estes mesmos tópicos.
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