Impulsividade
por Mário H. Noronha
Tópico deste conteúdo: Como a impulsividade contribui para a falta de autodisciplina
A quem pode interessar ler: pessoas e profissionais
No segundo texto deste mês, abordaremos a impulsividade, um dos fatores que pode contribuir para a falta de autodisciplina.
Impulsividade significa a tendência, de uma pessoa, para agir por impulsos, em vez de tomar decisões ponderadas, o que pode levar à dificuldade em resistir a tentações e em manter o foco nos seus objetivos.
Uma das consequências, pode contemplar a vivência de dificuldades financeiras, resultante de compras por impulso, falta de poupança ou de um orçamento eficaz e, também, de falta de planeamento para o futuro, gerando instabilidade financeira, dívidas e stress relacionado com dinheiro.
"É na responsabilidade que a maioria das pessoas encontra o sentido que as sustenta ao longo da vida. Não é na felicidade. Não é no prazer impulsivo." - Jordan Peterson
Uma possível solução passa pela pessoa cultivar a paciência, ou seja, compreender que, desenvolver a autodisciplina, é um processo que leva tempo, sendo paciente consigo própria, enquanto investe no desenvolvimento desta capacidade.
Porém, esta caminhada não é isenta de obstáculos e, um deles, prende-se com uma cultura de gratificação instantânea.
O facto de vivermos numa sociedade que dá prioridade às recompensas imediatas em detrimento dos benefícios a longo prazo, pode minar a autodisciplina, ou seja, este ambiente pode tornar difícil adiar a gratificação imediata e produzir desmotivação para se trabalhar em prol de objetivos a longo prazo.
Quando as pessoas conseguem ultrapassar ou contornar este tipo de obstáculos, torna-se mais provável que consigam alcançar estabilidade financeira.
A capacidade de controlar os impulsos e adiar a gratificação, conduz a melhores decisões financeiras como, por exemplo, poupar dinheiro, construir orçamentos de forma eficaz e planear o futuro, fatores que contribuem para uma superior segurança financeira e maior tranquilidade.
Nota do autor: este texto expressa uma perspetiva pessoal enquadrada dentro de alguns parâmetros, não é um artigo científico, de natureza médica, prescritiva ou vinculativa. Também é importante notar que não se pretendeu fazer uma análise exaustiva, no futuro haverá novos textos que abordarão outras formas de olhar para estes mesmos tópicos.
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