Estruturas organizacionais rígidas
por Mário H. Noronha
Tópico deste conteúdo: Como as estruturas organizacionais rígidas contribuem para a falta de inovação nas organizações
A quem pode interessar ler: profissionais e organizações
No segundo texto deste mês, abordaremos as estruturas organizacionais rígidas, um dos fatores que pode contribuir para a falta de inovação nas organizações.
Estruturas organizacionais rígidas são altamente hierárquicas ou isoladas, o que pode dificultar o fluxo de informação e a colaboração entre diferentes departamentos ou níveis hierárquicos.
Uma das consequências, é que pode impedir a existência de sementes cruzadas, que contribuem para gerar ideias necessárias para sustentar a inovação a vários níveis.
Considerando que a inovação é um motor essencial do crescimento organizacional, estas estruturas rígidas contribuem para uma estagnação - ou mesmo contração - desse crescimento, no sentido em que a expansão para novos mercados é imperativa, assim como criar novos fluxos de receitas ou aumentar a base de clientes, tudo objetivos para os quais a inovação é determinante.
"As estruturas mais rígidas, as mais imunes à mudança, entrarão em colapso primeiro." - Eckhart Tolle
Uma possível solução poderá ser a criação de equipas multifuncionais, que permitem incentivar a troca de ideias e de perspetivas entre os diferentes departamentos.
Nesse sentido, reduzir a rigidez estrutural e promover esta diversidade de pensamento e de trocas, pode conduzir a soluções e inovações mais criativas e diversificadas.
No entanto, é expectável que surjam obstáculos a uma fluidez desta natureza, que resultam de culturas resistentes à mudança, dentro das quais os colaboradores e a gestão se sentem confortáveis com o status quo.
Para contornar este tipo de acomodação, pode optar-se por ser criada uma cultura em que se valorize a adaptabilidade e a aprendizagem contínuas, celebrando (e/ou até recompensando) o sucesso de projetos inovadores, ao mesmo tempo que se mantém uma comunicação contínua sobre os benefícios que uma mudança desta natureza proporciona a toda a organização, no presente e para o futuro.
A inovação é um dos ingredientes-chave na promoção de uma cultura de adaptabilidade e de flexibilidade, o que permite, às organizações, responderem - de forma mais eficaz - às mudanças e aos desafios de um mercado em constante mutação.
Nota do autor: este texto expressa uma perspetiva pessoal enquadrada dentro de alguns parâmetros, não é um artigo científico, de natureza médica, prescritiva ou vinculativa. Também é importante notar que não se pretendeu fazer uma análise exaustiva, no futuro haverá novos textos que abordarão outras formas de olhar para estes mesmos tópicos.
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