Cultura avessa ao risco
por Mário H. Noronha
Tópico deste conteúdo: Como uma cultura avessa ao risco contribui para a falta de inovação nas organizações
A quem pode interessar ler: profissionais e organizações
Durante o mês atual, abordaremos diferentes dimensões de como a falta de inovação afeta as realizações organizacionais. Serão publicados 4 curtos textos sobre este tema (1 por cada semana) e, nesta primeira contribuição, procuramos olhar para um dos fatores que pode contribuir para esta lacuna; uma cultura avessa ao risco.
Por cultura avessa ao risco, entende-se que as organizações, que priorizam a estabilidade operacional e a previsibilidade, em detrimento da experimentação e da assunção de riscos criam, muitas vezes, uma cultura que desencoraja a inovação e os seus colaboradores podem sentir que, propor ideias ou projetos novos, pode comprometer a sua posição ou a sua segurança no emprego.
Em consequência dessa cultura, as organizações não conseguem inovar e, por esse motivo, podem correr o risco de ficarem para trás em relação aos seus concorrentes.
Por outro lado, também podem perder quota de mercado para empresas mais inovadoras, que oferecem produtos e serviços melhores, mais eficientes ou até mais baratos.
"Não é porque as coisas são difíceis que não nos atrevemos a aventurar-nos. É porque não nos atrevemos a aventurar-nos que elas são difíceis." – Séneca
Uma possível solução passa por ser fomentada uma cultura propícia a inovar, que pressupõe estabelecer e nutrir uma postura organizacional que valorize a criatividade, a experimentação e as novas ideias, porque é muito difícil haver inovação sem se correrem riscos.
Para que isso seja concretizável, é necessário um ambiente onde as novas ideias sejam bem-vindas e o dentro do qual o fracasso é visto como uma oportunidade de aprendizagem e não como um contratempo ou uma catástrofe.
Quando se consegue implementar uma cultura com espaço e incentivo para novas ideias, isso pode aumentar a competitividade das organizações, porque a inovação ajuda-as a manterem-se à frente dos seus concorrentes, com superiores capacidades para conseguirem disponibilizar produtos, serviços ou processos únicos, diferenciando-as face aos seus concorrentes no mercado.
Nota do autor: este texto expressa uma perspetiva pessoal enquadrada dentro de alguns parâmetros, não é um artigo científico, de natureza médica, prescritiva ou vinculativa. Também é importante notar que não se pretendeu fazer uma análise exaustiva, no futuro haverá novos textos que abordarão outras formas de olhar para estes mesmos tópicos.
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