Ausência de um processo sistemático de inovação
por Mário H. Noronha
Tópico deste conteúdo: Como a ausência de um processo sistemático de inovação contribui para a falta de inovação nas organizações
A quem pode interessar ler: profissionais e organizações
No terceiro texto deste mês, abordamos a ausência de um processo sistemático de inovação, um dos fatores que pode contribuir para a falta de inovação nas organizações.
Ausência de um processo sistemático de inovação, significa a inexistência de um processo claro para captar, avaliar e implementar ideias, podendo gerar a perda de valiosas oportunidades de inovação.
As organizações necessitam de mecanismos para gerir - eficazmente - o pipeline de inovação, porque a inovação aumenta a capacidade, de uma organização, para se adaptar às mudanças no mercado, na tecnologia e nas preferências dos clientes.
Caso isso não suceda de forma sistemática, as organizações podem tornar-se rígidas e lentas na resposta às pressões externas, ou seja, reduzem as suas capacidades de flexibilidade e de adaptabilidade aos fatores e circunstâncias a que estão sujeitas.
"Se olharmos para a história, a inovação não vem apenas de dar incentivos às pessoas; vem da criação de ambientes onde as suas ideias se possam conectar." - Steven Johnson
Uma possível solução pode passar por um envolvimento – mais próximo e sustentado - com fontes externas de inovação, através de, por exemplo, parcerias com startups, com instituições académicas ou com outras organizações e entidades.
Estas parcerias - de inovação aberta – têm o potencial de proporcionar novas ideias e tecnologias, que podem ser adaptadas ou integradas na organização, com vantagens para todas as partes envolvidas, incluindo uma redução dos custos diretos associados a investimentos em inovação e também um aumento da flexibilidade da organização, devido ao facto não estar somente limitada aos recursos e competências que possui em determinado momento da sua existência.
Ainda assim, é necessária uma particular atenção a possíveis problemas que resultem de uma deficiente comunicação e colaboração entre departamentos internos da organização, porque podem dificultar uma polinização cruzada de ideias, que é essencial como motor de inovação.
Por isso, para além de poder escolher implementar processos de inovação aberta, é necessário que a organização incentive a existência de equipas multifuncionais e a colaboração entre departamentos, recorrendo a tecnologias existentes no mercado, que facilitam a comunicação e a partilha de ideias.
Num tempo em que as práticas de sustentabilidade são, cada vez mais, o novo normal e se constituem em critérios para captação de investimento, as inovações em produtos, processos e modelos de negócio, podem contribuir para práticas empresariais mais sustentáveis, reduzindo o impacto ambiental, indo ao encontro das expectativas da sociedade e contribuindo para cumprir referenciais de boas práticas de gestão, nomeadamente os que são definidos pelos princípios ESG (que, em português, se traduzem por Ambiental, Social e Governança).
Nota do autor: este texto expressa uma perspetiva pessoal enquadrada dentro de alguns parâmetros, não é um artigo científico, de natureza médica, prescritiva ou vinculativa. Também é importante notar que não se pretendeu fazer uma análise exaustiva, no futuro haverá novos textos que abordarão outras formas de olhar para estes mesmos tópicos.
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