Apego ao resultado
por Mário H. Noronha
Tópico deste conteúdo: Como o apego ao resultado contribui para o medo de falhar
A quem pode interessar ler: pessoas e profissionais
Neste quinto – e último – texto deste mês, abordaremos o apego ao resultado, um dos fatores que pode contribuir para o medo de falhar.
O apego ao resultado, no contexto deste texto, é definido como um vínculo excessivo aos resultados que se obtêm, em detrimento de uma maior atenção ao processo de aprendizagem e de crescimento que conduz a esses resultados.
Esta abordagem pode potenciar uma perspetiva de acordo com qual, tudo o que não corresponda a um determinado resultado específico, é encarado como um fracasso.
Como consequência, podem ser geradas limitações ao crescimento pessoal e também profissional, porque, ao evitar riscos e desafios com receio de resultados indesejados, as pessoas erguem barreiras a oportunidades de aprendizagem e de evolução, o que pode provocar estagnação no desenvolvimento pessoal e no progresso da carreira profissional.
"O apego é o grande fabricante de ilusões; a realidade só pode ser alcançada por alguém desapegado." - Simone Weil
Uma possível solução, poderá passar por reformular o conceito de fracasso, procurando visualizar um resultado indesejado como uma oportunidade de aprendizagem e não como um contratempo frustrante, inultrapassável ou até como um sinónimo de falta de capacidade.
É importante compreender que, a maioria das pessoas bem-sucedidas em qualquer área, também passaram por resultados indesejados ou mesmo fracassos, mas usaram esses momentos como um trampolim para alcançarem o sucesso que procuravam.
Ainda assim, algumas pessoas poderão necessitar de superar uma tendência para o perfecionismo, algo que pode conduzi-las a um permanente desejo de fazer tudo na perfeição, desenvolvendo receios de cometer erros.
Quando padrões como esse estão presentes, as pessoas evitam experimentar coisas novas ou optam por não correr riscos que possam levá-las ao fracasso. Nesse caso, é importante regressar à possível solução já referida, porque, caso se torne se consiga reformular o conceito de fracasso, então torna-se mais fácil entender que ele também pode conduzir ao crescimento e à aprendizagem, ou seja, fracasso, crescimento e aprendizagem andam de mãos dadas.
Quando se torna possível fazer este trabalho – interior – de reformulação, adquire-se maior resiliência, porque consegue-se ultrapassar o medo, por vezes, paralisante do fracasso e as pessoas ganham maior capacidade para se recuperarem de contratempos, encarando-os como oportunidades de aprendizagem e de crescimento, em vez de eventos catastróficos.
E, uma atitude consistentemente resiliente, promove uma mentalidade construtiva, dentro da qual os desafios são bem-vindos, contribuindo para acelerar o crescimento pessoal.
No próximo mês, iniciaremos um conjunto de artigos sob um novo tema.
Nota do autor: este texto expressa uma perspetiva pessoal enquadrada dentro de alguns parâmetros, não é um artigo científico, de natureza médica, prescritiva ou vinculativa. Também é importante notar que não se pretendeu fazer uma análise exaustiva, no futuro haverá novos textos que abordarão outras formas de olhar para estes mesmos tópicos.
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